segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Quero um canto
para cantar.

Quero um canto
para descansar.

Quero um canto
para de cantar!

Quero um conto,
quero um desconto,
quero cor.

Queria, não quero.
Queria não, quero.

Quero tudo,
quero nada,
o que sou?
Quantos sou?
Daqueles que sou,
quantos são?
Quantos querem?
O que querem?
Quantos sãos?

7 comentários:

Priscila Lopes disse...

haha Genial essa torrente de versos, com certa ondulação indagatória. Curto muito!

Abraços!

* hemisfério norte disse...

Amei seu comentário. Ainda estou a rir. :)
eu só n pergunto ao pó, pq ando meia zangada com ele......é q ele n gosta de ser aspirado, entendeu?
:)
Qual é o verso do reverso do verso?
:)
bjs de Portugal
volte sempre
a.

J.R. Lima disse...

Interessante como o poema vai adquirindo um ritmo conforme sai sendo lido, e este se confunde com o próprio texto!

venho agradecer a visita e pelos comentários generosos! Vejo que este é um blogue ao qual vale a pena voltar sempre.

Um abraço!

* hemisfério norte disse...

Voltei atrás, n q tivesse esquecido de fechar a porta, mas só para perguntar se a vóvó vegan faz entregas ao domicilio.
Obrigada
a.

* hemisfério norte disse...

quantos contos
tem vc?
quero outro conto
ainda hoje
quro um conto
inteiro
e sem disconto.
bjs
a.

Luis Eduardo Veloso Garcia disse...

Maravilhosa brincadeira com as palavras, não sobra nada nessa poesia, tudo no lugar certo!

Jacinta Dantas disse...

E eu...
quero imaginar uma vida melhor, sem medos, sem sustos.
Quero apenas viver bem.
Parece tão simples.

Obrigada pela visita ao meu florescer.
Um abraço
Jacinta